Arca da aliança, a "sarça ardente" e a acácia

 

por Marcia Mendes



"Também farão uma arca de madeira de acácia; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura."  Ex. 25.10

Arca da aliança ou arca do testemunho era uma caixa de madeira onde eram guardadas duas lâminas de pedra escritas as "dez palavras", leis dadas por Deus a Moisés, um pote de maná e, mais tarde, passou a ser guardada ali a vara de Arão.  A arca deveria ser o símbolo visível da presença de Deus.

O Senhor pediu que a arca e os varões que a sustentavam no transporte fossem  construídos em acácia, madeira extraída de uma das poucas árvores que resistem ao clima seco do deserto do Sinai. A acácia, "shittin" em hebraico, longe de ser um arbusto bonito, era espinhoso, seco e desvalorizado, mas Deus sabia que somente esta madeira suportaria as variações de temperatura do deserto por quarenta anos.  Além das tempestades de areia, ainda haveria de resistir por séculos sendo movida de um canto ao outro, enfrentando toda sorte de situações, inclusive guerras.

"Vendo o Senhor que ele se aproximou para ver, chamou-o do meio da sarça: "Moisés, Moisés!".  "Eis-me aqui!", respondeu ele." (Ex 3.4)

Foi em meio à "sarça ardente", em hebraico 'seneh", a que queima sem ser consumida, que Deus falou a Moisés para tirar seu povo que estava escravizado pelo faraó no Egito.  A madeira da sarça era também a acácia.

Depois da vinda do Cristo, o qual fez conosco uma nova aliança, nossos corações se tornaram os repositórios de seus mandamentos. Sejamos "cristãos-acácias" prontos para servi-lo.

©Marcia Mendes 

 

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